A transformação digital chegou para revolucionar as empresas no que diz respeito a tecnologia. Ter um perfil nas redes sociais e um site institucional já não é suficiente. A mudança deve ir muito além.

O que se tem observado cada mais vez é a tecnologia como uma direcionadora estratégica dentro das maiores companhias do mundo até mesmo nas microempresas.

Para isso, existem 3 pilares muito importantes: as pessoas, a cultura e a tecnologia. E sem a perfeita harmonia entre esses pontos, não há transformação digital.

As pessoas devem ser consideradas como um desses pilares pois representam os agentes de transformação. Sendo assim, 3 pontos devem ser observados com atenção: o empoderamento dos colaboradores, flexibilizando a hierarquia empresarial e estimulando a adaptabilidade; a experiência do cliente, colocando-os como protagonistas da jornada de compra; e a diversidade, promovendo a inclusão de minorias.

Já em relação ao segundo pilar, trata-se de adotar uma cultura organizacional que tenha como essência uma mentalidade digital. Significa que é preciso alinhar as práticas da empresa com o que o consumidor da era digital espera receber.

Para isso, é preciso que a liderança tenha habilidades e competências suficientes para embasar a transformação e implementar modelos de negócios disruptivos.

Por fim, a tecnologia, que consolida a transformação digital. É interessante chamar atenção para algumas ferramentas que permitiram a materialização de tudo isso, como a inteligência artificial, Big Data, realidade virtual, computação em nuvem e as metodologias ágeis.

E o fruto dessa revolução está cada vez mais presente no dia a dia, seja nos deliveries de comida, na diversidade de aulas online oferecidas por profissionais de várias áreas e no pequeno comércio que reconheceu a venda online como a única maneira de sobreviver nessa nova realidade.

A Transformação Digital nos transportes

No setor de transportes não poderia ser diferente. A transformação digital é evidenciada pelo uso crescente de aplicativos de mobilidade urbana, como o Uber, bem como pelo aumento de vendas de passagens rodoviárias nas plataformas online.

O segmento de transporte rodoviário de passageiros se beneficia da transformação digital em dois aspectos: empresa e cliente. As tecnologias de ponta associadas a uma cultura digital e promovida por verdadeiros agentes de transformação, reduz custos e entrega ao cliente uma experiência melhor.

De acordo com Thiago Carvalho, CEO do Guichê Virtual, houve um aumento de 90% das vendas de passagens rodoviárias pelo aplicativo no ano de 2018. Tal resultado está atrelado a mudança de comportamento do brasileiro, que agora opta pela compra nos dispositivos móveis.

Ainda assim, as empresas do setor têm um longo caminho a percorrer. Dentre todas as categorias envolvidas em transporte, a parcela referente ao coletivo, tanto urbano quanto rodoviário é a que mais requer uma agenda de transformação digital.

Muitas ainda mantêm sistemas antigos e modelos de negócio ultrapassados, que atrasam a revolução na tecnologia e as distanciam de um futuro promissor.

Porém, também é possível encontrar empresas que já começaram o processo de mudança e estão colhendo ótimo frutos, como será exposto a seguir.



O que as empresas de transportes já estão fazendo?

Os desafios da transformação digital envolvem mudança de cultura, um novo modelo de gestão de pessoas e o uso de tecnologia de maneira disruptiva.

Contudo, no setor de transporte, existe uma provocação muito maior, relacionada aos processos tradicionais enraizados, a grande concorrência, a falta de infraestrutura e a burocracia exigida.

O artigo (1)desenvolvido pela ex gerente de contas da SGA Tecnologia Inteligente, Patrícia Moura, conta com a participação de 3 grandes profissionais que atuam no ramo de transporte no Brasil: Raphael Sbardelotti, gerente de Inovação do Grupo Águia Branca e responsável direto pelo Vix Labs ; Pedro Neves, CIO na Tegma e co-Founder da TegUP ; e Manuel Landeiro, superintendente de Transformação Digital e Inovação da Patrus Transportes Urgentes.

Na matéria, eles contam como estão estruturando um novo modelo de negócio baseado nos pilares da transformação digital, os impactos observados, desafios e expectativas.

Um ponto muito interessante e que reforça tudo que foi apontado aqui, é a justificativa de Pedro Neves para adotar um caminho alinhado a transformação digital: “a adoção de uma estratégia digital não é mais opcional, é uma questão fundamental para a evolução dos negócios”.

Manuel Landeiro conta sobre o uso de ferramentas para gestão e melhoria contínua na Patrus Transporte. Com o Lean Manufactoring e o Kaizen foi possível disseminar a inovação por toda empresa. E mesmo sem um espaço físico específico, a transformação digital se tornou uma realidade.

Na Tegma, Pedro Neves explica que o pilar da tecnologia foi estruturado em duas partes, sendo uma delas dedicada a sustentação no negócio e a outra para impulsionar a transformação digital. Assim, ao mesmo tempo que a empresa agrega valor também gera mudanças em sua cultura organizacional.

Apesar do início dessas iniciativas ser recente, os 3 especialistas compartilharam os impactos positivos observados. Dentre os quais, destacam-se a maior agilidade nos processos, melhor controle de processos internos, mudança para uma mentalidade mais digital, melhora na capacidade de atrair e reter clientes, dentre tantos outros.



Tendências emergentes para o setor

Nesse universo da transformação digital, é importante ter em mente que aderir ao movimento já não é uma tendência, mas sim uma obrigatoriedade para se manter perante o mercado.

Por isso, no que diz respeito as tendências, serão abordados pontos que vão além do básico.

Reconhecendo a necessidade de inovar tanto nas operações quanto nos modelos de negócio, empresas de ônibus têm estabelecido associações com startups. Dessa forma, soluções mais disruptivas são integradas a negócios que costumavam optar pelo tradicional.

Um claro exemplo dessa prática foi apresentado por Raphael Sbardelotti. Na Água Branca, foi criado o Vix Labs, que estreita relações com startups, fornecedores e com a comunidade acadêmica. Dessa forma, o grupo incentiva a criação de soluções inovadoras e a validação de ideias disruptivas. Além disso, o ambiente colaborativo contribui para o desenvolvimento de uma jornada digital e alinhada aos valores da companhia.

Na Tegma, a iniciativa foi um pouco diferente, mas também mostrou resultados muito positivos. Eles criaram a TegUP, uma empresa independente, que seleciona as melhores startups do ramo e promove aceleração. O grande benefício está justamente no networking, que fornece mentorias, apoio a gestão e investimentos para o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor.

Complementando as tendências, é importante observar as previsões para o futuro. O relatório ‘The Future of Transportation’ (2), publicado pela Visa, mostra que na próxima década a população mundial aumentará em 1 bilhão de pessoas. Para dar suporte ao transporte de toda essa geração, será necessário o uso de novas tecnologias que promovam cada vez mais uma experiência centralizada no cliente.

O estudo sobre Maturidade Digital no Brasil (3), realizado pela consultoria McKinsey & Company, mostra que o setor de transporte e infraestrutura tem maturidade digital inferior à média das empresas analisadas. Nem mesmo as companhias que lideram o segmento apresentam grandes destaques.

Contudo, a pesquisa também evidencia os pontos fortes, dentre os quais vale destacar a capacidade de aplicar analytics e marketing digital. Tal prática levou a um melhor desempenho na vinculação da estratégia digital e da estratégia de negócio.

No que diz respeito a transformação digital, é preciso agir rapidamente, mas também com resiliência para promover as mudanças necessárias. Com os esforços direcionados a experiência do cliente, as empresas estão passando por profundas transformações, que envolvem desde os colaboradores, até a cultura organizacional e os modelos de negócio.

O CEO Cesar Gon, que está a frente de uma das maiores consultorias em transformação digital, a CI&T, inspira e motiva as companhias a irem além: “hoje, todos estão em processo para se tornarem digitais, fazendo mais ou menos as mesmas coisas, acessando mais ou menos os mesmos recursos e as mesmas informações. O que vai nos diferenciar é a ousadia de tentar desbravar, criar novos caminhos.”



Ao que tudo indica, as empresas do setor de transporte vêm enfrentando a urgente necessidade de repaginar seus serviços de uma forma mais digital.

Mas a pergunta que não quer calar é: como direcionar a sua empresa para esse mundo digital?

Abordo: uma plataforma para impulsionar a inovação digital no transporte

Nesse cenário, a Axion desenvolveu a tecnologia Abordo. Uma plataforma elaborada de maneira colaborativa com clientes e parceiros, que melhora a experiência do cliente e leva ao aumento das vendas.

Com o Abordo, sua empresa estará um passo a frente no que diz respeito ao mundo digital. Em questão de dias, um site e um aplicativo estarão prontos para oferecer aos seus clientes uma jornada de venda on-line muito mais rápida e objetiva.

Em relação a implementação, não há com o que se preocupar. A Axion se atentou em criar uma plataforma aberta, flexível, escalável e totalmente customizável. Será necessário apenas a personalização, com a identidade visual e as integrações.

Com a Business Intelligence, sua empresa terá acesso a um painel com as principais informações da plataforma, além do acesso a todos os dados de clientes e pedidos transacionados via API ou painel administrativo.

As funcionalidades oferecidas incluem fluxo de reservas, gerenciador de descontos, serviços especiais e cartão de embarque.

Com isso, é possível transformar as suas ideias em realidade e trazer a sua empresa para o centro da transformação digital. Conheça mais sobre o Abordo e faça parte do futuro no setor de transportes.